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DEPUTADO FEDERAL, DANIEL SILVEIRA É MANTIDO PRESO POR DECISÃO DO STF.

  • Foto do escritor: @rafaeliplinsky
    @rafaeliplinsky
  • 18 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

Bolsonarista foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes após publicação de vídeo onde ataca o STF.

A prisão de Daniel Silveira foi decretada e referendada por unanimidade pelo plenário do tribunal na. A PGR também denunciou Silveira.


Aliado do presidente Jair Bolsonaro, Daniel Silveira foi preso após ter divulgado um vídeo no qual fez apologia ao Ato Institucional 5 (AI-5), instrumento de repressão mais duro da ditadura militar, e defendeu a destituição de ministros do STF. As reivindicações são inconstitucionais.


Na ordem de prisão, expedida na terça-feira, Alexandre de Moraes afirmou que a conduta de Daniel Silveira se enquadra em artigos da lei de Segurança Nacional.


Moraes alegou também que o flagrante está configurado porque há "de maneira clara e evidente, pela perpetuação dos delitos".


A Constituição diz que deputados federais só podem ser presos em flagrante por crime inafiançável. Na decisão que determinou a prisão de Daniel Silveira, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que a conduta do deputado se enquadra nesse requisito.


A PGR denunciou Daniel Silveira na quarta-feira. A denúncia foi feita no inquérito que investiga a organização e o financiamento de atos antidemocráticos.


Os procuradores avaliaram que, no vídeo divulgado por Daniel Silveira na terça, há elementos suficientes para a denúncia pelos seguintes crimes:


praticar agressões verbais e ameaças contra os ministros da Corte para favorecer interesse próprio;

estimular o uso de violência para tentar impedir o livre exercício dos poderes Legislativo e Judiciário;

incitar a animosidade entre as forças armadas e o STF.

Esses crimes estão previstos no Código Penal e na Lei de Segurança Nacional.


A acusação ainda cita outros dois momentos, em novembro e dezembro de 2020, em que o deputado divulgou mensagens com apologia à ditadura e à atuação das forças armadas contra o STF.


Para a Procuradoria Geral da República, as declarações do deputado não estão protegidas pela imunidade parlamentar, ou seja, que ele pode ser punido.


O ministro determinou que o YouTube retire o vídeo do ar, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, e ordenou que a polícia armazene cópia do material. A decisão deve ser analisada pelo plenário do STF na sessão desta quarta.

Daniel Silveira está no primeiro mandato como deputado federal. Eleito em 2018, o ex-policial militar ficou conhecido por aparecer em vídeo destruindo uma placa que homenageava a vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio em março daquele mesmo ano.


 
 
 

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©2020 por Rafael Iplinsky. 

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